Uma das grandes vantagens quando se adquire uma Franquia, especialmente as mais complexas, de alimentação, por exemplo, é ter em mãos toda a cadeia de suprimentos já desenvolvida, pensada e pronta para atender à demanda de sua loja.

Pode parecer simples, mas não é. Uma cadeia de suprimentos envolve todo um trabalho de estudos prévio, não apenas quanto à qualidades dos produtos, o que é uma obrigação, mas também quanto à sua viabilidade logística, comercial, normalmente após vários estudos de mercado e de comportamento dos consumidores.

Os produtos e fornecedores escolhidos não caíram de paraquedas. Eles foram estudados, testados, retestados e colocados à prova antes de serem admitidos pela franqueadora.

Mesmo assim, não é raro encontramos casos de franqueados que, por um motivo ou outro, saem dessa padronização e insistem em quebrar a cadeia de suprimentos, adquirindo e oferecendo produtos paralelos, que na maioria das vezes irão causar muito mais problemas do que soluções.

Imagine um produto perecível, por exemplo, comprado de uma empresa não confiável. O perigo de algo dar errado na ponta do processo, ou seja, no consumidor, é enorme. E em tempos de redes sociais, isso pode fazer a diferença entre o sucesso o fracasso absoluto de uma marca junto ao seu público.

Mas o pior, na verdade, é que não há motivos para se cometer esse erro. Ao assinar seu contrato, uma das obrigações da Franquadora sempre será municiar seus franqueados com toda a cadeia de produtos, sem exceções. Essa é uma das “almas” desse tipo de negócio.

O Café usado no Rio Grande do Sul, não pode ser diferente do café do Recife, assim como a receita do pãozinho, do pão de queijo, do sorvete, etc, etc.

É isso que dá identidade à marca. E é isso também que garante a qualidade e o sucesso da operação do franqueado.

Tentar mudar essa equação é um erro primário que, algumas vezes no curto prazo, pode definir se um negócio terá um longo caminho de sucesso ou um breve caminho de fracasso.

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