Desde meados do século XIX o Brasil já era reconhecido como um país intimamente ligado ao café. Primeiro apenas economicamente, uma vez que, ainda colônia de Portugal, o país era já um dos principais exportadores de café do mundo.

Passado todo esse tempo, hoje podemos dizer que, sim, produzimos cafés de altíssima qualidade no Brasil. E, melhor ainda, essa bebida está agora ao alcance dos brasileiros, ao contrário do que acontecia anteriormente, quando nossos melhores grãos eram voltados para o mercado externo.

Isso fez com que o consumo da bebida no Brasil também entrasse nessa realidade, ou seja, o consumidor brasileiro também acompanhou essa mudança e é, atualmente, muito mais exigente com a qualidade da sua bebida.

Essa qualidade, por sua vez – especialmente em grandes redes de cafeterias – passa necessariamente por um processo infinito de cuidados, sem os quais não se chega a uma bebida de qualidade.

Desde a escolha do fornecedor – passando pelo treinamento de baristas e atendentes – é fundamental a busca constante por um blend com a acidez correta, na temperatura ideal, e de preferência tirado de uma máquina de qualidade.

Isso tudo leva tempo, dá trabalho, requer investimentos financeiro e em capital humano, mas é a única maneira de atender a um mercado que só cresce, mas que também é cada vez mais concorrido e exigente.

Nesse processo, também é preciso enfrentar dificuldades como por exemplo, as diferenças regionais, uma vez que somos um país dimensões gigantescas e, portanto, com gostos e costumes que variam tanto quanto um bom sotaque. Em outras palavras, é preciso equilibrar uma só qualidade com diversas exigências diferentes.

Difícil?

Sem dúvida. Mas é isso o que o consumidor de café no Brasil espera e só dessa maneira poderemos dar conta desse recado.

A palavra de ordem, portanto, é focar cada vez mais na qualidade da bebida em si. E ter na cabeça que aquele famoso “cafezinho” virou gente grande na cabeça e no gosto do consumidor. O que é uma notícia muito, mas muito boa.

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